SketchUP Sensitivo: versão final
Para a terceira e última entrega dessa parte do trabalho, fiz algumas mudanças: o movimento e tempo de câmera (busquei deixar mais sutil do que o anterior) e a sonoplastia.
Descrevi aqui nesse post a minha intenção criando e alterando cada uma das partes. Sei que provavelmente o que pensei não vai ser sentido da mesma forma pelo espectador, então sugiro que você veja primeiro o vídeo e depois volte aqui pra ler, se quiser. Assim você tem sua primeira impressão sem eu te contar da minha. Você que sabe.
As últimas críticas negativas que ouvi sobre o me trabalho foram relacionadas a intenção dos flashes colocados e ao movimento de câmera no início. Eu gosto da ideia dos flashes principalmente por eles serem versões do processo da entrega final, assim não queria mudar isso, busquei fazer com que eles se tornassem mais integrados à intenção que eu desejava transmitir com o vídeo. Fiz isso através da adição de flashes de uma versão um pouco mais atualizada (assim, no vídeo, vemos 3 versões da cena). Assim, deixei os flashes apenas nas partes que achei mais sensoriais - de acordo com o movimento de câmera e ambiência criada. Outro artifício que usei para isso foi o som.
Minha segunda entrega já tinha sonoplastia, mas era intercalada de vários silêncios. Com o trabalho visual já pronto, senti falta de mais sons para que os silêncios fossem mais significativos (marcando principalmente o início e o fim, reforçando a ideia de looping). Desde a última versão tenho uma trilha na cabeça: um som como se fosse um alarme - a repetição de uma mesma nota - porém melodiosa, de forma a causar inquietação que o espectador não entenda muito bem o porquê, uma vez que o som é bom. Queria que essa nota repetida tivesse diversas intensidades e que marcasse a entrada dos flashes, dando motivo para que cada um deles estivesse ali. O som a serviço da imagem. Pra isso, vi que o som que já estava incluído na última parte da minha segunda entrega, estava em A (lá), curiosamente o som em que os alarmes geralmente soam (microondas, geladeira, bip do telefone...). Assim, de primeiro take, gravei o teclado assistindo ao vídeo que eu criei para essa última versão. Aproveitei tudo isso para experimentar o som que eu imaginava. Usei o primeiro take por ser o mais espontâneo, de certa forma caórdico: eu não sabia que notas iria tocar (além de A), mas estava tocando as notas aleatórias pertencentes a escala de A (para que as notas "combinassem"). Teclado é um instrumento que estou aprendendo a tocar, usei ele pq as coisas ali pra mim ainda são bem na base na intuição, que foi o que mais usei para fazer esse trabalho, para que eu não caísse na figuração. Após mixar as intensidades, entradas dos sons e sincronização, gostei do resultado.
Então ficou assim:
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